Preenchimento oferece algum tipo de risco?

Preenchimento oferece algum tipo de risco?

Preenchimento: o que você precisa saber antes de fazer  

O preenchimento, como todo procedimento estético, também oferece riscos.

Às vezes vemos na mídia algumas pessoas que não são médicas se aventurando e fazendo procedimentos em pacientes.

Já vimos casos de complicações seríssimas e até mortes em consequência de um procedimento mal feito ou de produtos não indicados.

O profissional que está habilitado para fazer um procedimento precisa também estar pronto a corrigir qualquer complicação que o procedimento possa causar no paciente.

Não deveria ser necessário procurar outro profissional para realizar essa correção.

Então uma anamnese, ou seja, uma consulta bem feita, uma boa avaliação do paciente é fundamental para minimizar esses riscos.

Quando não fazer o preenchimento?

Por exemplo, um paciente agendou um procedimento e quando ele chega eu vejo que ele está gripado. Eu não vou fazer o procedimento naquele dia.

Mesmo que seja uma gripe, o sistema imunológico do paciente está muito ativo combatendo aquele vírus ou bactéria e isso eleva o risco de reação contra o produto usado no preenchimento.

Uma outra coisa que a gente não percebe, principalmente as mulheres, é quando eu pergunto se ela está com alguma infecção.

Pode ser uma infecção urinária, uma leve ardência, mas essa infecção também pode propiciar uma reação do organismo ao produto.

Agora uma outra questão muito importante.

Se o paciente tem alguma doença autoimune, quando o sistema imunológico reage contra algum componente do próprio corpo, ele tem contraindicação de fazer o preenchimento com ácido hialurônico.

Outra contraindicação é quando o paciente tem um preenchimento definitivo ou se está em tratamento dentário.

São muitas as situações nas quais o seu organismo pode agir contra o ácido hialurônico e, portanto, você não pode fazer o procedimento.

Parecem detalhes, mas são pontos de atenção que um profissional ético e habilitado saberá pesquisar e identificar.

São questões que vão muito além da estética, mas que estão relacionadas à saúde.

Além disso existe um estudo muito profundo da anatomia da face, das zonas de perigo na hora de fazer um procedimento.

O estudo e a experiência do profissional fazem toda a diferença no resultado.

Se ele identificar qualquer problema na hora da aplicação, precisa corrigir no mesmo momento.

Estudo e capacitação

Falando em capacitação dos profissionais, existe uma parte muito interessante do estudo da anatomia que é a utilização de cadáveres.

É completamente diferente de se estudar a anatomia e as estruturas faciais, por exemplo, pelas páginas de um livro.

É importante dissecar o tecido, identificar a estrutura e, principalmente, pensar sobre todas as variações anatômicas que podem acontecer.

Essa não é uma ciência exata e o profissional precisa estar preparado para todas as alterações que podem existir.

Se o médico não for a pessoa que vai saber contra indicar um procedimento, o paciente vai se submeter a ele e vai ter uma complicação.

Sequelas e complicações

Há complicações e sequelas bem graves que podem surgir de um procedimento relativamente simples que seja mal executado.

Por exemplo uma necrose, quando o tecido morre, a pele morre e é necessário fazer enxertos e um longo tratamento reparador.

Existem casos de cegueira também, que estão ficando cada vez mais comuns, por isso é fundamental procurar um profissional realmente especializado para realizar seu procedimento.

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