Flacidez facial: preenchimento ou bioestimulador?
A flacidez facial é o assunto de hoje e uma dúvida frequente dos pacientes é sobre a diferença entre preenchimento com ácido hialurônico e bioestimulador.
Então vou falar para vocês como eu avalio um paciente em que a minha primeira opção de tratamento é o bioestimulador.
Primeira coisa: bioestimulador não é preenchimento.
A função do bioestimulador, uma vez aplicado na pele, é fazer com que a pele se regenere, fazendo mais estímulo de colágeno.
O bioestimulador geralmente é uma substância que nós já possuímos no nosso corpo, portanto é uma substância biocompatível e biodegradável.
Mas uma vez injetada na pele ela gera uma reação imunológica, uma reação inflamatória subclínica e aí a gente consegue aumentar a quantidade de fibroblastos, que são as células que produzem o colágeno.
Esse tratamento não dá um resultado imediato. O melhor resultado a gente começa a perceber com 4 a 6 semanas e já tem estudos que demonstram que esse aumento do estímulo de colágeno continua por até 24 meses depois da primeira aplicação.
A velocidade na qual o paciente deseja ver o resultado é muito importante na escolha do tratamento que vou fazer primeiro.
O bioestimulador é um tratamento que eu indico geralmente quando o paciente está com a pele muito fina e quando o emagrecimento da face, a diminuição dos coxins de gordura, dos compartimentos mais superficiais de gordura, que impacta muito o processo de envelhecimento.
Vou dar alguns exemplos clássicos.
Geralmente o paciente tem um percentual de gordura baixo, atletas, pacientes muito magros começam a perceber as sombras do rosto pela diminuição de volume, pela diminuição de sustentação e nesse caso a minha primeira opção vai ter a utilização do bioestimulador.
Um tratamento não contraindica o outro, mas o ideal é que a gente termine o tratamento com bioestimulador e depois, se houver qualquer indicação, o preenchimento seria feito, mas depois do resultado final com o bioestimulador.